A uma semana do fim do recesso parlamentar, o cerco em torno do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), começa a se fechar com o aumento da pressão para que ele renuncie ao comando da Casa. Aliados de Sarney avaliam que as férias dos senadores fragilizaram ainda mais a situação do peemedebista. Afinal, 54 senadores - dois terços do total de 81 parlamentares - vão disputar as eleições em 2010 e retornam na semana que vem de suas bases com cobranças de eleitores, como a contratação do namorado da neta de Sarney por ato secreto. Levantamento feito por governistas aponta que hoje Sarney conta com 45 votos seguros a seu favor, na eventualidade de processo de cassação chegar ao plenário do Senado.
Os supostos estragos do recesso na blindagem feita pelos governistas para manutenção de Sarney no cargo começam a ser sentidos em todos os partidos da base aliada. Até o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi aconselhado a não defendê-lo mais com tanta veemência. Os governistas alertam que, dos 45 senadores que estariam ao lado de Sarney, nada menos do que 37 são candidatos nas eleições do ano que vem, o que os deixaria mais suscetíveis à mudança de opinião. Daí, o aumento da pressão para o afastamento.
"Não achamos que a situação esteja se complicando. Estamos de recesso e está tudo normal", desconversou o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). Apesar da aparente despreocupação, ele estaria cogitando reunir-se esta semana com Sarney. A ideia seria aproveitar a estadia do presidente do Senado em São Paulo, que acompanha sua mulher numa operação no Hospital Sírio Libanês, para o encontro.
Apesar da pressão do presidente Lula, a bancada do PT está disposta a abandonar Sarney. A maioria dos petistas é candidata à reeleição: nove do total de 12 senadores. O primeiro passo foi dado na sexta-feira quando, em nota, o líder do partido, senador Aloizio Mercadante (SP), defendeu a licença do peemedebista. "A cobrança da população é muito grande. A situação do presidente Sarney está muito delicada. Quem andou pelas ruas nesse recesso viu isso", disse ontem o senador Renato Casagrande (PSB-ES). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os supostos estragos do recesso na blindagem feita pelos governistas para manutenção de Sarney no cargo começam a ser sentidos em todos os partidos da base aliada. Até o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi aconselhado a não defendê-lo mais com tanta veemência. Os governistas alertam que, dos 45 senadores que estariam ao lado de Sarney, nada menos do que 37 são candidatos nas eleições do ano que vem, o que os deixaria mais suscetíveis à mudança de opinião. Daí, o aumento da pressão para o afastamento.
"Não achamos que a situação esteja se complicando. Estamos de recesso e está tudo normal", desconversou o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). Apesar da aparente despreocupação, ele estaria cogitando reunir-se esta semana com Sarney. A ideia seria aproveitar a estadia do presidente do Senado em São Paulo, que acompanha sua mulher numa operação no Hospital Sírio Libanês, para o encontro.
Apesar da pressão do presidente Lula, a bancada do PT está disposta a abandonar Sarney. A maioria dos petistas é candidata à reeleição: nove do total de 12 senadores. O primeiro passo foi dado na sexta-feira quando, em nota, o líder do partido, senador Aloizio Mercadante (SP), defendeu a licença do peemedebista. "A cobrança da população é muito grande. A situação do presidente Sarney está muito delicada. Quem andou pelas ruas nesse recesso viu isso", disse ontem o senador Renato Casagrande (PSB-ES). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.